Lua de Sangue

Super-Lua é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando a Lua Cheia está em seu perigeu, o ponto orbital mais próximo da Terra, e por isso parece maior. Cabe lembrar que não é um evento tão raro assim.

Muito se tem falado sobre a Super-Lua-Cheia ou Lua de Sangue, que ocorrerá amanhã, na noite de domingo, e se estenderá até a madrugada de segunda.

Vamos entender o fenômeno. A Lua-cheia ocorre uma vez por mês quando ela está exatamente no ponto oposto à posição do Sol. No caso, exatamente às 23h50m, a Lua estará a 4 graus de Áries e o Sol a 4 graus de Libra.

Como a órbita da Lua é elíptica e não circular, a distância entre o nosso satélite e a Terra é variável. Super-Lua é o nome dado ao fenômeno que ocorre quando a Lua Cheia está em seu perigeu, o ponto orbital mais próximo da Terra, e por isso parece maior. Cabe lembrar que não é um evento tão raro assim. Em 2015 tivemos 5 Super-Luas. O fenômeno será sincrônico a outro que provoca espanto desde tempos imemoriais, mas que também não é raro. Um eclipse lunar total poderá ser visto a partir das 22h46m, caso o céu esteja limpo. Será o quarto eclipse do ano, o que os astrônomos chamam de Tétrade.

Então, qual a razão para tanta polêmica? Primeiramente, o termo Lua de Sangue sugere algo tenebroso e tem gerado profecias sobre tragédias e desastres naturais de grande magnitude. Embora muitos astrólogos associem os eclipses, especialmente os solares, a terremotos, não há razão para temores. A expressão é usada devido ao fato de que em alguns eclipses, não em todos, a Lua parece mais avermelhada. Simples assim.

Em segundo lugar, trata-se do quarto eclipse do ano. Como em 2013 um pastor chamado John Hagee lançou um livro chamado Four Blood Moons: Something Is About to Change (em tradução livre, Quatro Luas de Sangue, alguma coisa vai mudar) relacionando os quatro eclipses que ocorreriam naquele ano a uma profecia bíblica sobre o fim dos tempos, criou-se uma onda especulativa que, como é comum, foi explorada de forma sensacionalista pela imprensa.

Portanto, não devemos nos deixar impressionar por superstições ou interpretações apocalípticas, embora, do ponto de vista astrológico, tal configuração celeste realmente cause certa apreensão.

Afinal, são dois fenômenos significativos ocorrendo simultaneamente, o que não deixa de ser incomum. Além disso, a Lua estará em Áries, em conjunção com o Nodo lunar e em oposição à Lilith, ou lua Negra, que por sua vez estarão em conjunção com o Sol.

Lua em Áries sugere predisposição reativa, inquietude, volatilidade emocional, nervos à flor da pele e possibilidade de desentendimentos. As pessoas de Áries ou Libra, principalmente as do primeiro decanato, ou as que têm planetas neste signo, talvez sintam o impacto dessa configuração com mais intensidade.

Um eclipse lunar é potencialmente problemático e pode ser o gatilho para situações de crise, principalmente se as circunstâncias forem tensas e houver algum tipo de dependência emocional. As pessoas podem se sentir emocionalmente inseguras, o que talvez as obrigue a sair de suas zonas de conforto e a mudar de comportamento, já que as situações podem se inverter, talvez devido à descoberta de fatos desconhecidos. Geralmente, o efeito do eclipse da Lua Cheia é sentido nas casas e nos signos do mapa onde acontecem. A dica é agir com mais prudência e se preparar para os imprevistos.

Para visualizar o fenômeno, acesse: http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/09/25/interna_nacional,691936/superlua-coincidira-com-eclipse-lunar-total-na-noite-de-domingo.shtml



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