Astrólogos Notáveis - Evangeline Adams

A astróloga que defendeu a astrologia no tribunal

Em sua carteria de clientes, constavam nomes de personalidades da época que a procuravam com frequência, entre eles o tenor Enrico Caruso, Edgar Cayce, Joseph Campbell e J.P. Morgan, que declarou que “milionários não usam astrologia, bilionários us

Uma astróloga notável

Algumas informações sobre a vida de Evangeline Adams são de difícil confirmação, mas pelo que se sabe, ela foi mesmo uma mulher notável. Evangeline nasceu em 1868, em Jersey City, e foi a primeira mulher a se destacar na área astrológica. Ela teria previsto a morte do rei Edward VII, o incêndio do Hotel Windsor, o crash da bolsa  de Nova York em 1929, a entrada dos Estados Unidos na guerra em 1942 e também a data da própria morte. O certo é que ela escreveu livros, manteve um programa de rádio e fez mais de 40 mil consultas astrológicas. Em sua carteria de clientes, constavam nomes de personalidades da época que a procuravam com frequência, entre eles o tenor Enrico Caruso, Edgar Cayce, Joseph Campbell e J.P. Morgan, aquele que declarou que “milionários não usam astrologia, bilionários usam."

A notoriedade de Evangeline Adams se consolidou depois de um episódio que causou grande repercussão na imprensa local. Em 1914, ela foi processada pela segunda vez por “prever o futuro”. Levada ao tribunal, Evangeline propôs ao juiz que a submetesse a um teste: que lhe fosse dado um mapa para interpretar. Surpreendentemente, o juiz concordou e forneceu os dados de alguém que foi chamado de Sr. X. Depois da interpretação, o juiz a absolveu, alegando que ela havia elevado a astrologia à categoria de ciência exata. Soube-se depois que o Sr. X era filho do juiz.

Sua vida pessoal também parece ter sido muito interessante. Na juventude, teria tido um caso com o mago  Aleister Crowley, com quem trabalhou em um livro. Depois, ela  se casou com George E. Jordan, um promotor 20 anos mais jovem, de quem se separou tempos depois. Já na década de 1920, teria tido um relacionamento afetivo com a dramaturga Emma Viola Sheridan Fry.

Vamos combinar que não é pouca coisa. Se, hoje em dia, ainda há preconceito, contra mulheres, astrólogos e homossexuais, podemos imaginar o que ela teve de enfrentar 100 anos atrás, “no círculo mais conservador daquela cidade conservadora”, como ela mesmo disse. Evangeline Adams morreu em novembro de 1932.

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