Aquariano, rebelde com causa.

Carreira fugaz e brilhante, como um cometa cruzando o céu

Talvez você esteja se perguntando: “Quem é esse cara?” James Dean é um ícone da rebeldia. Um aquariano que influenciou gerações e artistas lendários, como Bob Dylan e David Bowie. Seu sucesso, sua imagem e sua morte trágica fizeram dele uma le

James Byron Dean nasceu no dia 8 de fevereiro de 1931, às 09h00, em Maryon, Indiana. Talvez você esteja se perguntando: “Quem é esse cara?” ou “Por que falar de alguém que nasceu há quase 100 anos?”

Bem, vamos falar de James Dean porque ele é um ícone da inquietação e do inconformismo de uma juventude que viu nascer o rock and roll. Porque ele é a personificação da rebeldia e da insatisfação dos jovens de classe-média americana em relação aos valores da sociedade da época. Porque sua carreira e seu sucesso meteórico, sua vida intensa e curta, seu comportamento e sua morte trágica fizeram dele uma lenda que influenciou gerações e outros artistas lendários, como Bob Dylan e David Bowie. E temos de falar de James Dean porque seu mapa astral reflete tudo isso.

Ele é aquariano, com Urano, regente moderno de Aquário, no ascendente, que é Áries. Se hoje a atitude contestadora dos jovens é algo quase banal, muito se deve a James Dean. Em sua vida privada, ele tinha atitude. Gostava de motos e carros velozes, tinha um Porsche e vários outros carros potentes, participou de algumas corridas e era um piloto bastante promissor, o que é compatível com Marte na casa 5 em Leão. O cara se divertia com a velocidade e o perigo. Ironicamente, morreu num acidente na estrada quando estava a caminho de Salinas, na Califórnia, para disputar uma prova automobilística. Ele tinha apenas 24 anos. Talvez por isso, seja atribuída a ele a frase que na verdade é do escritor Oscar Wilde:

“Viva rápido, morra cedo e seja um belo cadáver”

E James Dean era mesmo um rapaz muito bonito, que despertava a paixão tanto de mulheres quanto de homens, o que é evidenciado por Vênus no Meio do Céu. Ele teve vários casos amorosos com mulheres, algumas famosas e belíssimas, como Úrsula Andrews, mas há muitos rumores e indícios de que ele era bissexual. Que ele teria sido abusado por um pastor na adolescência, que tinha relacionamentos com outros homens e até que era escravo sexual de Marlon Brando.

Questionado sobre o assunto na época, ele deu uma resposta ambígua: "Não, eu não sou homossexual. Mas também não vou passar a vida preso à um rótulo.” Tal ambiguidade é compatível com Vênus em aspecto harmônico com Netuno. Seja como for, depois de sua morte, ele foi considerado pelos leitores da Gay Times como o maior ícone gay masculino de todos os tempos.

E o rapaz era eclético também no gosto musical. Ele ouvia música erudita, como Stravinsky e Bela Bartók, cantores americanos contemporâneos, como Frank Sinatra, mas também coisas menos previsíveis, como música tribal africana.
 

Sua infância foi difícil, o que é indicado por Júpiter conjunção Plutão na casa 4, que está em Câncer, signo regido pela Lua, que está em Escorpião.  A mãe morreu precocemente, quando ele tinha nove anos, o que o marcou profundamente. O pai, sentindo-se incapaz de criar aquela criança tão sensível, mandou o garoto James para ser criado pelos tios, em uma fazenda.

Contudo, ele não era um irresponsável desregrado como se pode deduzir apressadamente. Pelo contrário, era muito dedicado e levava a carreira muito a sério, o que é indicado claramente em seu mapa por Mercúrio, Vênus e Saturno em Capricórnio, estes últimos na casa profissional. Ele conseguiu entrar para o Actors Studio e, orgulhoso de tal conquista, escreveu uma carta para a família com as seguintes palavras: “É a maior escola de teatro do país, por onde passaram grandes atores como Marlon Brando...Poucos conseguem entrar... É a melhor coisa que pode acontecer a um ator. Eu sou um dos mais jovens aqui.”

Ele não só se tornou um modelo a ser seguido pelos jovens de sua geração, como também passou a influenciar pessoas de todas as idades e de qualquer orientação sexual. Dificilmente alguém ficava indiferente ao magnetismo, ao carisma e à postura naturalmente erótica de James Dean na tela.

Além dos indicadores já citados, Netuno em aspecto harmonioso com o Meio do Céu também indica facilidade para trabalhar com a imagem, em especial com o cinema. E ele usou essa facilidade. Em sua curta vida profissional como ator, representou personagens marcantes e estrelou filmes cujos títulos marcaram a história do cinema e já justificariam sua inclusão como um típico representante aquariano.

Em 1955, em Vidas Amargas, ele representou um jovem sensível e desajustado, que descobre um terrível segredo envolvendo a mãe que julgava morta, segredo que abala toda a estrutura da família. Pelo papel, foi indicado ao Oscar postumamente, algo que jamais havia acontecido na história do prêmio mais famoso do cinema.

No mesmo ano, consolidando sua carreira, fez o papel de um jovem universitário que sente que ninguém o compreende, em um filme que no Brasil recebeu o título de Juventude Transviada, expressão que, desde então, passou a designar a juventude rebelde (o título original é Rebel Without a Cause, Rebelde sem Causa, numa tradução livre, mais estereótipo aquariano que isso, não dá, né?

Em 1957, filmou Assim Caminha a Humanidade, contracenando com Elisabeth Taylor e Rock Hudson. Em uma das cenas, seu personagem deveria fazer um discurso em um banquete, bêbado. Para dar mais realismo à cena, Dean se embriagou de verdade e exagerou um pouco na dose, ou nas doses. Suas falas ficaram praticamente incompreensíveis. Pelo papel, no ano seguinte ele foi novamente indicado postumamente ao Oscar.

      



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